quarta-feira, 29 de junho de 2011

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Destino



Sinto-me perdida 
Naquilo a que chamam de vida. 
Fechei os olhos 
Aos amigos e outros. 

Detesto ser falsa naquilo que digo, 
É como o vazio que tira o ar que respiro. 
Detesto ainda mais dizer mentiras 
De mudanças repentinas. 

Sinto que vivo do nada, 
Por muito difícil que seja de compreender, 
Parece que estou parada, 
Até mesmo preocupada. 

Aprendendo a que meio recorrer, 
Visto que do amor é-me proibido, 
Uma maneira tento descobrir, 
Mesmo vendo que não consigo. 

Sinto minha boca deixar de falar, 
Deixar de comer, 
Deixar de dialogar, 
Deixar de querer ser. 

Aquilo que acredito, faço e gosto de fazer 
É minha vida e maldição, 
Concelho e tradição, 
O meu único ser. 

Sinto -me vazia e insensibilizada, 
Livre e desconfraternizada, 
Contente e triste, 
Como se a mim mesma mentisse. 

As lágrimas não querem sair. 
Choro, choro sem parar, 
Mas elas continuam sem sinalizar 
Algo que o meu coração quer sentir. 

Desculpo-me pelas minhas escolhas, 
Sejam más ou boas, 
E continuo a me perdoar 
Por quem o meu coração quer amar. 

Os apaixonados não têm culpa 
De quem eles perferem amar, 
Apenas quem tem culpa 
São aqueles que os amores estão sempre a despachar. 

Meu mundo destruiu-se num abafo, 
Impedido de gritar, 
Constragido de se revoltar, 
Inerte a lutar. 

Acreditar que não consigo 
Não me serve de nada. 
Preciso de falar de mim para comigo, 
Para me sentir mais encorajada. 

De coração destroçado 
E mente desnorteada, 
Cá me vou consolidando 
Nesta vida complicada.



Palavras de uma dor
24 de Junho de 2008
Rosana Correia Copyright

terça-feira, 21 de junho de 2011


You make me believe that I can be a different person and enjoy it.

quarta-feira, 15 de junho de 2011


Há erros que não devemos cometer nunca na vida. Mas para aqueles que já os cometeram, não resta nada senão seguir em frente, e ter a esperança que o tempo cure as dores.
Pois, infelizmente, há certas coisas que nem o perdão resolve.